quinta-feira, 24 de março de 2011

Budapeste - o Labirinto por debaixo do Castelo de Buda

Um labirinto!!
Fiquei intrigada e curiosa quando li que existia um labirinto por debaixo das ruas e do Castelo de Buda!
E, começando a aprofundar um pouco a sua história, o labirinto foi "escavado" pelas correntes de água minerais existentes na colina do castelo. Águas estas que tornaram Budapeste conhecida pelos seus SPAs!...

Após descermos até ao nivel da entrada do labirinto, temos um exemplo de taberna antiga à nossa espera!


Ao entrarmos no labirinto, a primeira fase é "O Labirinto Pessoal", personificado por um conjunto de estátuas a ladear a entrada para uma porta que se encontra fechada.

A ideia é entrar apenas uma pessoa de cada vez, sem medo de se conhecer a ela própria e com coragem para percorrer o labirinto a fim de se encontrar.
As estátuas são rudimentares no entanto é possível destinguir que se trata de alusões a guardas.



A fase seguinte do Labirinto é "O Labirinto Pré-histórico".
É possível encontrar váriadas pinturar nas paredes do labirinto retratando tanto animais como representações humanas.
Numa primeira fase, apenas figuras de animais são visiveis. Aos poucos, vai-se notando a introdução da influência do homem e, por fim temos a representação de uma figura hibrida com cara de homem e corpo de animal.



Aqui podemos ver as primeiras representações humanas.















Após passar a fase pré-histórica do labirinto, apróximamos-nos de uma fase mistica: "O Labirinto da História".
Aqui podemos ver a representação de um Shaman e de um ritual de passagem.
A figura do Shaman vestido com peles de lobo e a mascara de um viado que aponta simultaneamente para o sub-mundo e para o céu está presente nesta passagem.
O Shaman era considerado o lider espiritual, padre, conciliador e curandeiro.
A busca do shaman pela sabedoria era vista como uma evolução e transformação fisica.












De seguida, temos a "Cruz do Labirinto".
Nestes sitio é possível ver os cofres dos Arpadian e a fonte/tanque baptismal.
Como resultado da imposição de Ordens ocidentais, primeiro pelo principe Árpád e depois pelo Rei Estevão, o reino foi convertido ao cristianismo, criando-se uma moderna administração eclesiastica secular.









A ala seguinte do labirinto é o "Corredor Tártaro".
A quando da invasão Mongol (tártara), os hungaros recearam pelas suas vidas. Foram salvos graças a uma inesperada retirada das tropas mongóis.
Este corredor representa o medo inspirado pelas trópas mongóis nos hungaros.















Ao passarmos por este corredor, um cheiro a alcool começa a ser detetavel....
Não sabemos bem do que se trata mas o cheiro intensifica-se.
Até que entramos numa sala dominada por uma fonte única, junto da qual podemos encontrar uma inscrição que informa o seguinte:
"Fonte de Vinho de Mathias"
Sim, leram bem, uma fonte de vinho. E realmente deita vinho!!
A sério!!....






Como comprovam as fotos laterais, o vinho ainda corre pelas bicas desta fonte. Pode não ser em ambundância mas...
















Existem ainda mais algumas curiosidades neste labirinto mas, para mim, o mais importante já se encontra nesta página. Espero que gostem!!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Budapest - Castelo de Buda

Depois de um dia de viagem que pareceu interminavel, chegámos finalmente a Budapeste! E depois de uma hora à espera de um táxi (de confiança), chegámos finalmento ao hotel.
Na manhã seguinte, iniciámos a nossa visita começando por um reconhecimento da zona onde estavamos alojadas. Tinhamos um supermercado no lado oposto da praça, restaurantes e bares, e a linha de metro mesmo à porta. E também a linha de electrico. Perfeito!!

Decidimos começar a passeio pelo Castelo de Buda e a sua colina. Para lá chegarmos, escolhemos o funicular:
Existem dois funiculares a funcionar, o Magrit e o Guillért. 
Os funiculares são em madeira, tanto o exterior como o interior, inclusive os bancos, mas estão muito bem conservados.
Cada carruagem tem três andares independentes, em escada, que são acedidos cada um pela sua porta.
Para chegar ao Castelo podemos também apanhar o autocarro 16 mas, vale a pena usar o Funicular pelo menos uma vez, apesar de a viagem não ser barata. (Aliás, em Budapeste nada é barato!!)
 A viagem não é longa e uma vez chegados ao topo, vale a pena pela
vista.
É um quadro!!
A vista sobre Peste é priveligiada. Podemos ver os telhados de cidade espalharem-se por vários kilometros e mesmo assim somos capazes de identificar vários dos edifícios mais proeminentes.
Temos, por exemplo, a Ponte das Correntes, que foi a primeira ponte permanente a unir as cidades de Buda e Peste.
Consegue-se ver também a cúpula da Catedral de Sto Estevão, ladeada pelas duas torres.
Na imagem ao lado temos o Parlamento, que é o maior edifício da Europa.
É ainda visivel a ilha Margarita e a ponte que liga à ilha.

O Palácio Real alberga vários museus e a toda a volta tem várias fontes com várias estátuas. Tem inclusive, uma fonte ao melhor estilo de Fontana di Trevi! Se bem que é só o estilo....
A Fonte foi inicialmente concebida para um outro destino, mas encontrou aqui o seu destino final.
No recinto do Palácio, é possivel ver algumas obras mais modernas no meio de edifícios classicos. No entanto, a integração de ambos os elementos não é agrassiva nem resulta bizarra e elemntos como este portão tornam-se correntes.
Perto do Palácio Real situa-se o Palácio onde mora o Chefe de Estado. O Palácio é um edifício classico, sem muito para ver, pelo menos no exterior. Mas, tratando-se da presença de um alto dignatário do país, o edifício encontra-se bem guardado. Exemplo disso é esta guarita, mesmo no fundo de uma ruaela sem movimento!!















Em toda a informação disponível sobre Budapeste, é possivel ler que esta foi bastante destruída durante a Segunda Grande Guerra. A Ponte das Corrente ficou completamente derrubada, assim como todas as restantes pontes (estratégia Nazi para impedir a tomada da cidade por parte dos russos).
Mas ao olharmos à nossa volta, é muito dificil ver registos dessa destruição. A cidade está completamente reconstruída, todos os monumentos reconstruídos ou restaurados. É quase impossivel avaliar presencialmente o nivel de destruição a que a cidade esteve submetida.

terça-feira, 8 de março de 2011

Amendoeiras em Flor

Para assinalar a época, aqui fica um exemplar!

Marialva - vila medieval

Marialva é uma vilazinha empoleirada num planalto rochoso, perto da Meda, que se pode avistar da estrada que liga Trancoso a Vila Nova de Foz Coa.
A sua origem remonta aos tempos Romanos, tendo passado pelas mãos de muitos outros povos até ser consquistada em definitivo para o Reino de Portugal pelo rei D. Sancho I, em 1200.

Visitei este fim de semana de Carnaval o interior do seu castelo e fiquei impressionada: apesar de as casas estarem derrubadas e em ruinas, é completamente possivel identificar os edificios, as ruas, o largo da aldeia ainda com o plourinho e o pouço... Uma vila completa intra-muros do castelo. Coisa quase única (pelo menos que eu tenha tido a opurtunidade de ver).

De seguida, algumas fotos a ilustrar a visita. Espero que gostem.