Olhando pela minha janela
Vejo as folhas laranja
Caídas no chão,
Vejo os braços das árvores nus
Envoltos em algodão.
E as flores que despertam
De um sono profundo.
Vejo o sol radiante
Amadorecendo os frutos.
E de novo as folhas laranja
Aparecem à minha janela,
É o tempo que passa
Sem nunca parar,
Sem nunca abrandar
Para pensar no que deixa para trás
Com a certeza inabalável
De que tudo muda
E que com o tempo
Tudo fica na mesma.