sábado, 14 de abril de 2012

São Tomé - cidade

Hoje amanheceu a chover e ainda não parou.
Para primeiro dia de visita pela cidade, não começa da melhor forma! :(

Comecei pelo Forte de S. Sebastião, que é também o museu da cidade, e segui parte da marginal. Os bairros estão organizados em quarteirões e, sendo as ruas estreitas, encontram-se ainda avenidas bastante largas, com duas faixas para cada lado, e separador central.
As casas são aqui grandes, estilo colonial/casa de praia. Muitas são em madeira ou têm o alpendre em madeira, com quintal, muros altos, bastante espaço mas não sei se não será uma casa para uma familia inteira incluindo avós , tios e primos!... Vê-se sempre muita gente junta.

 O Forte de S. Sebastião.
A chover, vento e a trovejar de vez em quando....















 Estátuas à esntrada do Forte
As casas junto à marginal, no ínicio de um bairro residêncial.












De seguida, fui para o centro, ou um dos centros. Aqui as ruas são mais largas e existem bastantes avenidas. Ainda é possivel identificar a disposição inicial da malha da cidade, xistem ainda muitos edificios antigos que têm sido bem conservados, largos e praças com estatuas e monumentos.
Mas por todo o lado se vê o contraste com barracas de madeira, chapas, quintais abandonados...
Talvez devido à chuva, o cheiro na rua não era agradavel!.... Mas também porque eles fazem tudo na rua. Tudo! (fica a faltar mesmo mto pouco).

 Uma das preças no centro da cidade.
Os carros amarelos são os taxis. A maior parte são até carrinhas. Enquanto esperam por passageiros vão fazendo negócio com a banca na bagageira. :)









 Uma feira decorria numa esquina

Igrja toda arranjada e a área em volta limpa. Eles levam a religião a serio. As frequência da rádio são poucas mas mesmo assim, duas são envangélicas.
Mas não é a Igreja Matriz. Essa fica na outra ponta da cidade.








 Uma praça adjacente à igreja onde decorriam atividades de comercio
Muitas das ruas e entroncamentos dentro da cidade são assim: espaçosos. A cidade foi planeada para ter ruas largas, praças com jardins, uma malha de quarteirões.... Aqui ainda é possivel perceber isso.









Uma das lojas que se podem encontrar nas ruas mais pequenas que ligam as várias praças.











Depois do almoço, segui a estrada que circunda o aeroporto.
A pista do aeroporto acemelha-se em comprimento, à da Madeira antes das obras de expansão mas, está em mau estado, cercada de erva alta e existe uma estrada que a contorna fora dos muros que delimitam o aeroporto.
Esta estrada e ladeada por uma povoação que se extende por uns 3 a 4 Km mas que não tem profundidade ou seja, as casas da povoação estão todas praticamente à beira da estrada.
Aqui, a estrada é cheia de buracos, ou melhor, é um buraco com alguns pedaços de alcatrão, e não mais do que um risco de largura.
Todas as casas são em madeira, entre uma e duas divisões, quase sempre do tamanho de contentores. As mesas, cadeiras, alguidares e mais afins estão na rua. As pessoas andavam no meio da estrada, corriam para o meu carro a fazer sinais, a fazer adeus... Aqui, não tive coragem de parar o carro para fotografias. Estava sózinha e preferi não arriscar. Possivelmente nãome fariam mal mas não me senti segura.
Haviam cabras, porcos e leitões no meio da rua. Um leitão ficou preso no eixo da camioneta que ía à minha frente.
Esta parte foi constrangedora. E esta é a verdadeira realidade desta ilha. A par das praias magnificas.

O Terminal do aeroporto original. Podem ainda notar-se certas semelhanças com o edificio que havía em Lisboa (pelo que mostram nas imagem de arquivo)
Apesar de antigo, este encontra-se melhor conservado do que o actual terminal.

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