sábado, 3 de agosto de 2013

Alvito - Castelo/Pousada e vila

O Castelo de Alvito, no Alentejo, localiza-se na freguesia e concelho de Alvito, distrito de Beja, em Portugal.
Dominando uma elevação suave nas planícies a noroeste da cidade de Beja, este monumento associa à função militar à de residência, razão pela qual alguns autores preferem classificá-lo como um paço fortificado.
Em 1475, Afonso V de Portugal (1438-1481) outorgou o título de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira, funcionário régio cujos descendentes viriam a ser titulados como marqueses. Poucos anos mais tarde, em 1482, João II de Portugal (1481-1495) concedeu ao barão e a sua esposa o direito de aí construírem um castelo, outorgando-lhes o senhorio da vila e dos povoados vizinhos.



Este nobre recebeu novas confirmações da licença-régia para a construção do castelo, por parte do mesmo soberano em 1489, e de Manuel I de Portugal (1495-1521), em 1497. De acordo com uma placa epigráfica sobre o portão de entrada, as obras do actual castelo teriam tido inicio em 1494, a cargo do 2° barão de Alvito, D. Diogo Lopes da Silveira. Estariam concluídas em 1504.
O castelo apresenta-se como um edifício misto de arquitectura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências islâmicas, góticas e manuelinas.


De planta rectangular, com quatro torreões cilíndricos ameados nos vértices, os seus lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arcode ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.
















porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo-se à praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de acesso à chamada Sala dos Veados, a Capela e os aposentos das torres.
A Torre de Menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada, em três pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.

 Uma nora, que se encontra no jardim do castelo. Bastante bem conservada, é ainda possível ver os potes onde a água era carregada para cima e os arreios onde o animal era posto.





 Jardim das laranjeiras.

Acesso subterrâneo à nora.

Pequena vinha.




 No jardim do castelo/pousada havia um pavão que vaguiava livre pelo jardim.
Um coreto.



O tanque original à construção do castelo.
 Mesa e bancos de pedra, também originas.
Tanque onde os animais bebiam.

Piscina do hotel.













Hoje em dia o castelo foi convertido em pousada e faz parte das pousadas de Portugal.
Aqui podemos encontrar a melhor gastronomia alentejana, num ambiente relaxado e tranquilo, onde podemos recuperar do stress das cidades grandes.
Quarto, bastante agradável e com varanda.
 Hall, a caminho do jardim.
 Salas disponíveis para relaxar.













À volta do castelo é possível visitar a vila, pitorescamente alentejana.
 O coreto.

 A fonte da vila, junto ao muro do castelo.

 Avenida pedonal, junto à estrada que segue para Beja.
Exemplo de um moinho de cereais.




A câmara municipal.
 O largo do coreto, ainda com os preparos da festa.

O Pelourinho, junto ao castelo.













Vale a pena uma visita, sem dúvida.

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